segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


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DOCES PORTUGUESES

Há dias ouvia em minha mente
algumas vozes.
Vai ver que elas chamavam
pelas Trouxinha de Nozes.

Mas estava intranqüilo...
Haveria algum perigo?
Nada que se curvasse
a coragem de um Don Rodrigo!

Sim, mas até Dom Juan
foi vítima de uma cilada.
Escapou de várias iguais
com a torta dourada!
Sei que a mão que bate
é também a que afaga...
Coração ferido se cura
com Fatias de Braga

Sedução felina dá desconto
e algum carinho....
Mais moleza do que isso?
Senta que de Gemas é o pudinzinho...

O calor escaldante é mesmo algo que abate...
A nós, a mim e a Amêndoa com Chocolate.

Assim o sol se pôs
Pondo no céu astros novos.
Estavam junto às estrelas...
Eram balas de ovos!
De repente não sabia o que fazer
nem o que era meu.
Parecia um enfeite.
Feito uma jóia – um Camafeu!

Queria ficar, queria comer,
Queria dar muitas risadas
mas faltava tempo.
E, há tempos, tinha as Gemas Queimadas!
Poderia tocar você, violão, guitarra ou banjo mas o diabo cutucava
e eu mandava
um puta Papo de Anjo!

E essa sedução hiper-glicêmica
por mais que não olhes
mexeu comigo.
Deixou-me duro e com
os Ovos Moles...

A hora de ir embora é tão triste
que às vezes mata.
Pra ressuscitar, remédio bom
é Pastel de Nata!

No final...
selinhos e docinhos mandaram-me pro beleléu.
Adivinha onde me senti?
No Toucinho do Céu!

Certeza é que flutuarei no espaço
por muitos meses numa constelação
de doces portugueses...
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