sábado, 14 de agosto de 2010


Leibovich

Aqui uivam os ventos!
Janelas em terremoto acordam lobos famintos.
Vem vindo no vento – e em vão todo o tempo!
O que posso farejar? O que não vejo? Mas sinto...

Aqui uivam os vivos!
Panelas e panelaços discordam em labirintos.
Vem vindo na vida – e busca saída –
no que posso farejar. O que não vejo mas sinto!

Aqui uivam as almas!
Chinelas e camisolas assombram até o extinto.
Vem vindo voando – e vai me deixando – só
Com o que posso farejar, o que não vejo. Mas sinto...

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